Em certo tempo da minha vida, eu já era adulta e minha irmã mais nova, 10 anos mais nova, ainda estava no esquema escola, cinema e teatro. Ela estudava de manhã, fazia teatro à tarde e ainda tinha tempo de virar a noite, e alguns tantos dias, dançando...
Eu achava tão legal ela poder sair, dançar, curtir o final da adolescência ainda naquele pique e pensava: agora que minha vida virou de verdade, vida de gente grande, não dá mais pra brincar assim.
O que eu não sabia, na minha plena ignorância de gente grande, como disse antes e sem nenhum trocadilho, tive dessa adolescente uma das melhores lições da minha vida, que me acompanha desde então. Ela disse: Claudia, as pessoas não sabem abraçar. Abraçar é com os dois braços, quando um coração chega o mais próximo possível do outro.
E, com essa certeza, parti para o meu tempo de abraçar. Quanto tempo isso vai durar? Para a vida toda.
Adoro, mas adoro mesmo, abraçar, ser abraçada, distribuir abraços, e acho o máximo quando alguém abraça como eu, abraço cheio de coração, de carinho, de vontade... não conheço coisa na vida mais gostosa que um abraço bem dado.
Esqueça aqueles abraços folgadões que você costumava dar por aí... Da próxima vez que for abraçar alguém pense que sentiu saudade, que teve vontade, ou simplesmente que o outro pode estar precisando do seu calor, da sua energia positiva, do seu carinho, de um coração chegando bem pertinho do outro.
Abrace muito, é de graça e traz um bem estar ímpar.
Beijo (ou um grande abraço) da Linda, até a próxima.
Adoreei o texto!!!! Faz a gente repensar nos abraços que distribuimos por ai!
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