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sexta-feira, 13 de junho de 2014

E a tal felicidade... Está bem aqui

Eu tenho pensado muito ultimamente, aliás, eu penso muito sempre, não sei como não dá um curto circuito no meu emaranhado chamado cabelo, mas em especial em uma coisinha: a tal da felicidade.

Além de pensar, também converso, e converso muito, com todo mundo que encontro, no elevador, no mercado, no açougue, com meu filho, sobrinha, amigos, irmãs, porteiro, alunos, colegas de trabalho, muita, mas muita gente, e tenho percebido uma insatisfação crônica permeando o mundo.

Insatisfação com o que comem, com o que vestem, com o que conquistam. Se está empregado, reclama, se desempregado também... Quer o que então? Estar empregado ou desempregado?

E assim eu poderia listar mais de 1 milhão de itens que compõem essa insatisfação generalizada.

Mas do que eu gosto mesmo É DE VER GENTE FELIZ.

Gosto de sorrisos largos, de conquistas suadas, que chegam com larga espera, mas que preenchem por dentro com um calor gostosinho, gosto de pequenos momentos que arrancam suspiros, gosto de abraçar (e já escrevi sobre isso mais de uma vez), gosto de quem come com gosto, de ouvir o passarinho do meu filho cantando (e o nome do passarinho é O Mais Voador de Todos, e ainda tenho prazer em ter filho criativo também).

Mas duas situações me chamaram atenção essa semana: um amigo conseguiu ingressos para a Copa, em outras cidades, nem são para os jogos do Brasil, mas os olhos dele brilhavam como se fossem duas bolas de cristal transparentes, à espera de como será ver e gravar essa história na memória, para contar para os seus netos, netos esses que podem levar décadas para chegarem, já que ainda tem filhos pequenos, mas ele estava feliz de estar construindo uma história. Me emocionei...
A outra foi um segundo amigo, que me relatou que teve uma terça-feira perfeita, em casa, no trabalho, nos estudos, e eu podia sentir, mesmo pelo computador (e aqui ficam as lições de McLuhan) quanto estava feliz, entusiasmado, pedindo para dividir com alguém um dia tão especial. E eu me senti feliz com ele, e agradecida por partilhar comigo momento de tal emoção...

E depois de tais demonstrações, tão ternas e fortes, afirmo: a felicidade está em cada momento que conseguimos nos sentir aconchegados, sorrindo, mesmo que em silêncio, e ter a certeza que continua valendo a pena o caminho árduo que seguimos pela vida. Isso é Tesão de Viver.

Beijos da Linda, até a próxima...




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