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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Passeando pela Vida

Para variar eu passo muito tempo sem escrever nesse espaço, que eu posso chamar de meu.

Mas hoje amanheci inspirada, vou faze-lo.

Nos últimos tempos tenho observado mais que falado, acho que são sentimentos da idade que vem chegando devagarinho, mas enfim, esse detalhe não vem ao caso, vamos então às vacas frias.

De tanto observar, como eu vinha dizendo, tenho visto espécies estranhas entre os seres humanos, pessoas que vivem em um lugar e ovacionam os costumes alheios, pessoas que vivem com pessoas, nasceram de pessoas, mas deixam de procriar para virar pais de bichos, pessoas que deixam de amar, porque dói se algo não der certo, pessoas que não comem, porque isso traz 125 gramas de gordura a mais para o corpinho no decorrer de uma semana, pessoas que deixam de acreditar, pelo simples fato de que não acreditar não gera expectativas nem frustrações, mas também não gera nada... Enfim, tenho visto pessoas vazias, cheias de qualquer coisa que não seja a porção humana, ou a tentativa de viver uma vida mais plena do que a de ontem.

Será que isso está certo, e a louca aqui está viajando na batatinha, em busca da plenitude humana?

Acho que não... Penso sempre (e faço) o quanto é bom abraçar, beijar com carinho, ainda que não seja aquela sua paixão que se arrasta por meses, tomar banho no dia de calor, comer bem, uma comidinha bem feita, cheia de carinho, poder fazer nadinha com quem a gente ama de verdade, compartilhar uma gargalhada sem fim por qualquer besteira que caia na roda da conversa... Como é bom viver, né?!

E assim vou passando pela vida... VIVENDO.

A quem possa interessar, viver é a maior dádiva que se pode receber, não jogue fora, você pode não ter outra chance.

Bj da Linda, até a próxima.

2 comentários:

  1. Tantas coisas - muitas coisas - para escrever nesse espaço. Primeiro, como aluna, que gostoso ler algo bom, com sensações e sentimentos de um professor. Apesar de saber, sendo filha de uma professora, que os professores são uns dos seres mais amáveis e pacientes dessa Terra. Talvez seja por isso que é possível ler sentimentos, sabe? Porque há centenas deles.
    Segundo, viver observando, viver sentindo, viver aproveitando e viver sabendo que a vida é essa, e agora é a chance de amar e ser amado. Afinal, penso que o sentido da vida é unicamente o amor, mas talvez essa seja uma parte muito ingênua do meu ser porque nós sabemos que apreciar a vida em meio a prédios e responsabilidades é bem difícil. Bom, mas o que me importa nesse momento é saber que há pessoas como eu, e que essas pessoas são bons exemplos, que conseguem em meio ao caos: viver.
    A pior coisa que existe é se tornar mecânico, é deixar de ver, mas ao mesmo tempo estar enxergando, como no filme Ensaio sobre a cegueira. e o livro que fala que em NY as coisas passam despercebidas. E eu tenho muito medo, muito mesmo, de me perder no vazio, mas espero sempre conseguir ver o sentimento de todos os meios e lugares, assim como você. Beijo!

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  2. Thais, seu comentário me emocionou. Obrigada por partilhar essa ideia. Beijos.

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